sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eis-me aqui, Senhor!


"Como um farol que brilha a noite
Como ponte sobre as águas
Como abrigo no deserto
Como flecha que acerta o alvo
Quero ser usado da maneira que te agrada
Em qualquer hora e em qualquer lugar
Eis aqui a minha vida
Usa-me Senhor!"

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Notícias do Quênia!

Seca devasta parques do Quênia

Paraíso dos safáris, país sofre perdas com o turismo após a morte de centenas de animais e tenta repovoar reservas

Fernanda Fava, de Nairóbi - O Estado de S.Paulo

ESPECIAL PARA O ESTADO

A seca voltou a castigar a África, mas desta vez a preocupação dos governos não é apenas com a sobrevivência da população. No Quênia, centenas de leões, elefantes, zebras, girafas e búfalos estão morrendo. E isso atinge em cheio o movimento de turistas, que vão ao país justamente para ver de perto os animais selvagens. Com uma das principais fontes de renda reduzida, a economia local foi atingida, prejudicando ainda mais a população já afetada pela estiagem.

Embora não haja um censo sobre os efeitos da seca no Quênia, é possível ter uma noção da extensão do problema. No Parque Nacional de Tsavo West, por exemplo, no sul do país, foram registradas 352 mortes de animais: 104 búfalos, 61 zebras, 49 gnus, 47 hipopótamos, 36 elefantes, 26 impalas e 13 bubalús, uma espécie de antílope africano.

De acordo com John Kariuki, funcionário do parque, esse número está claramente subestimado, porque a equipe não tem capacidade de mapear os quase 10 mil quilômetros quadrados de área preservada. "Tivemos muitos outros casos que não foram reportados", explica. "Alguns rios da região chegaram a secar totalmente."

O Kenya Wildlife Service (KWS), órgão do governo que administra os principais parques naturais, diz que em um ano o país perdeu 2% da sua população de 2 mil zebras-de-grévy, uma das três espécies existentes no mundo. Ainda segundo o KWS, 120 elefantes e centenas de outros animais foram mortos em decorrência da estiagem.

O problema é que, assim como os dados locais do Parque Tsavo, esses números podem ser ainda maiores em praticamente todos os parques nacionais. No de Amboseli, no extremo sul, quase 60% da população de zebras e gnus morreu.

O KWS precisou colocar em prática um programa radical: transferiu 4 mil zebras e 3 mil gnus vindos de Soysambu, a 300 quilômetros de Amboseli, para alimentar leões, leopardos e hienas. Famintos, os predadores estavam atacando o gado das famílias da região, espalhando medo e prejuízos.

Filhotes. Os elefantes de Amboseli também foram prejudicados. Pelo menos 30 filhotes não resistiram à estiagem, principalmente por causa da morte da mãe. Nos primeiros anos de vida, os bebês precisam ser alimentados e acompanhados continuamente. Sozinhos na selva, são incapazes de sobreviver.

Na organização não-governamental David Sheldrick Wildlife Trust, localizada na capital Nairóbi, dos 53 filhotes de elefantes órfãos recebidos em 2009, 27 deles perderam a família por causa da seca. Mas não foi só a fome e a sede que mataram os animais. Muitos foram assassinados por ex-criadores de gado que, após perderem grande parte de seus rebanhos com a seca, resolveram voltar à atividade ilegal da vender marfim.

A ONG funciona como um berçário para os filhotes, que recebem cuidados até que tenham autonomia para sobreviver na selva. "Os bebês elefantes precisam comer folhas verdes, mas, por causa da seca, só sobraram gravetos ressecados. Pela deficiência alimentar, as mães não produziam leite o suficiente para alimentá-los", afirma Tal Manor, uma das funcionárias da ONG em Nairóbi. "Vimos elefantes que estavam há duas semanas tentando sair da lama por causa da fraqueza."

Algo semelhante ocorreu na Reserva Nacional de Maasai Mara, na fronteira com a Tanzânia, onde o Rio Mara chegou a baixar 1,5 metro. Os guardas do local contam que, há dois anos, era fácil enxergar dezenas de crocodilos nas margens do Mara. Hoje, têm sorte os turistas que conseguem avistar um ou dois.

Cenário para milhares de visitantes que vêm a Maasai Mara para ver a migração de gnus, zebras e outros animais nos meses de julho e agosto, o parque decepcionou os visitantes em 2009. "Eles reclamaram de não terem visto muitos animais", conta o guia Laurence Kiarie.

Outro motivo pelo qual a dimensão do prejuízo aos parques ainda não pode ser quantificada é o fato de que, com o desequilíbrio na cadeia alimentar, o problema está apenas começando: "Nossas equipes estão em estado de alerta em muitas regiões", afirma Paul Udoto, porta-voz da KWS. "Vai levar anos para que as populações herbívoras sejam recuperadas."

O país do leste africano há décadas sofre com a escassez de chuvas, mas a seca de 2009 foi a mais devastadora dos últimos 15 anos. Nos meses de julho e agosto, o esperado período de chuvas não chegou e tornou a situação ainda mais calamitosa.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a seca foi intensificada não só pelas mudanças climáticas, mas também pelo desmatamento. Nos últimos anos, mais de 100 mil hectares da Floresta Mau, na região central - o equivalente a um quarto da mata original - foram derrubados para dar lugar a plantações. A floresta é responsável por regular o ciclo de chuvas e abastecer as principais bacias hidrográficas da região, que fornecem água para o parque de Serengeti, Tanzânia, e para o Lago Vitória, que dá origem ao Nilo..

"A floresta armazena água nos períodos de chuva e libera nos quatro meses de seca, impedindo que os rios sequem", explica o diretor de políticas ambientais do Pnuma em Nairóbi, Tim Kasten. "Com o desmatamento, Mau perdeu essa habilidade de reter e liberar água."

Oremos por essa nação que é tão castigada, ora pela seca, ora pela chuva.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Notícias do Quênia!

Líder islâmico proíbe exibição pública de jogos da Copa no Quênia
Medida revolta moradores que assistiriam jogos em TVs comunitárias.

Torcedores no nordeste do Quênia estão revoltados com a decisão de um líder muçulmano de fechar salas públicas de televisão nas semanas que precedem o início da Copa do Mundo.

Muitos quenianos assistem às partidas de futebol ao vivo, via satélite, em salões públicos, já que muitos não têm recursos para ter acesso à tecnologia em suas próprias casas.

Mas o xeque Khalif Mohammed fechou as salões da cidade de Mandera, dizendo que os canais por satélite expõem as crianças à pornografia.

A medida provocou revolta em uma nação onde o futebol é incrivelmente popular.

Fonte: BBC Brasil - Todos os direitos reservados.

domingo, 25 de abril de 2010

CARTA NOTÍCIA DO PROJETO QUÊNIA!


Amado(a) irmão(a), como está você?

O amor é a razão do nosso trabalho em alcançar os perdidos. Sabemos que sem amor todo o nosso esforço se torna em vão, porque o amor é o elo perfeito.

No mês de marco tivemos a visita do pastor Jackson aqui no Quênia. Foi muito agradável tê-lo conosco. Ele foi nossa primeira visita brasileira, desde que cheguei no Quênia há mais de 10 anos atrás. Ele pregou nas escolas, igreja e falou na Eted, o curso da Jocum, também usou o futebol como estratégia para o evangelismo.

Obrigada a todos que fizeram possível a vinda dele. Esperamos que outros pastores e pessoas venham nos visitar. Nossas portas estão abertas, bem vindos!

Este mês de abril e férias nas escolas aqui, mas algumas crianças terão só uma semana de férias, na última semana de abril. Wambua e Mbithe, que estão na 8ª série, farão uma prova nacional no final de novembro e o resultado determinará em qual escola eles poderão fazer o segundo grau.

As escolas têm um limite de pontos para aceitar ou rejeitar os alunos. Mutave está no terceiro ano do segundo grau. Ela fará o mesmo tipo de teste no ano que vem, e o resultado determinará o curso, ou faculdade em que ela será aceita. Por favor, ore por eles. Aqui, escola é muito importante e esses resultados influenciam muito o futuro deles.

No mês de maio a Jocum completara 50 anos de existência e, na ocasião, o fundador da Jocum, Loren, virá em Uganda para a celebração. Eu estou planejando participar. O Peter ficara com as crianças. Estarei completando 23 anos na Jocum no mês de julho e, em todo esse tempo, tenho aprendido a depender e confiar em Deus.

Muitos de vocês estão comigo desde o começo dessa caminhada, e muitos novos parceiros têm se levantado para nos ajudar. Nosso muito obrigado!

Julian e Shalanna estão estudando aqui na base. Consegui uma professora que vem ensiná-los de segunda a sexta-feira. Ela está sendo paga mensalmente. Não deu para o Julian continuar em Nairóbi sozinho.

O casal da Holanda que esta trabalhando conosco, estará na Holanda por três meses levantando recursos para a construção da segunda casa. Por favor, ore para que esse projeto vá em frente e que consigamos casais para essas casas. Crianças não faltam. A procura de espaço é constante, mas precisamos de casais comprometidos em se tornarem a família dessas crianças órfãs e abandonadas.

Temos tido muita chuva nesse período e agora muitas pessoas estão morrendo com as enchentes e têm milhares desabrigadas, exatamente o contrário do normal aqui, a seca desapareceu, mas o problema continua, porque a chuva destruiu muitas plantações.

O governo estará, em breve, lançando a nova Constituição do país. Por favor, ore para que haja justiça para o povo nessa Constituição.

Obrigada pelas suas orações e contribuições.

Com carinho, Peter, Celia, Julian, Mutave, Mbithe, John, Bernard, Kalondu, Wambua , Shalanna
e Lucas.

sábado, 24 de abril de 2010

Continuando...

Amados,
Estive um pouco ausente do blog, mas não do Projeto Quênia! Não do que diz respeito à Missões! Não de buscar ajudar e abençoar ministérios e missionários, buscando intercessores e mantenedores para aqueles que estão nos campos...
Tem um tempo que não posto aqui, mas não tenho deixado de 'postar' diante do nosso Pai. E Ele é aquele que tem suprido e sustentado nossos amados irmãos Célia e Peter lá no Quênia e tantos outros missionários.
Vamos continuar orando para que Deus os renove a cada dia!
Com amor,
Ana.