quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vencendo os gigantes na África - Por Adriano Estevam

Recebi esse artigo por e-mail e quero compartilhá-lo com vocês! É um pouco grande e, por isso, vou postar em algumas partes, tudo bem?!
Peço que orem pelos nossos irmãos...
Paz,
Ana.


Os Gigantes

Poucos lugares no mundo apreciam a beleza e a variedade da África. Das majestosas Cataratas de Vitória ao escaldante Deserto do Saara, a África é um rico paraíso natural. O continente é vasto, estendendo-se por 7.000 km desde a Cidade do Cabo até o Cairo e também de Dakar até a Somália, e ainda contém 22% da extensão territorial do mundo.

Perto de 900 milhões de pessoas vivem aqui, um mosaico cheio de vida montado com 3.800 grupos étnicos, em que se falam 2.000 línguas, as quais representam 30% das línguas do mundo. Mas, nem tudo está bem no paraíso e a África hoje é um continente de extremos.

Uma adoração avivada, sacrificial e santificada é expressa no meio da mais profunda pobreza. Uma hospitalidade maravilhosa é oferecida em nações com uma corrupção endêmica. Há desafios gigantescos que o Continente enfrenta, bem como, um lindo fruto.

Por vários anos, os líderes de Jocum na África têm trazido uma mensagem para a JOCUM África. Deus tem desafiado a Missão para enfrentar os gigantes dessa terra. Essa metáfora bíblica tem sido interpretada de duas formas. Primeiro, a Igreja Africana tem sido comparada a Davi lutando contra Golias (I Sm. 17).

Davi estava equipado com muito pouco, mas achou coragem em Deus para enfrentar seu gigante: nesse sentido, nós devemos fazer o mesmo. Em segundo lugar, a Igreja africana tem sido comparada aos espias israelitas que estavam a ponto de atravessar para a terra prometida (Nm. 13 e 14).

A maioria deles estava espantada por conta dos gigantes na terra e, por isso, espalhou o medo entre o povo. O resultado disso foi que todos perderam sua herança, sendo que, só dois espias viram o fruto da terra e tiveram fé para vencer os gigantes.

Com os olhos da fé, nós devemos ver o fruto que há África – e muito dele está no seu povo. Existe uma dimensão de relacionamentos que não é comparável em nenhum outro lugar, como o valor colocado na família e o respeito pelo mais velhos entre culturas afins.

A percepção de que o tempo não é importante na cultura Africana pode frustrar os que vêm de fora orientados pelo “fazer”, mas reflete a crença de que o tempo existe para promover relacionamentos. Os povos da África são tão diversificados quanto as paisagens naturais que existem pelo Continente.

Há os pastores nômades, os fazendeiros que vivem da agricultura de subsistência, os astros e estrelas do Cinema, e ainda, os professores universitários. A África também tem uma grande diversidade de recursos e grandes potenciais.

Para aquele que tem olhos para ver, esse Continente continua vivo e permanece com um forte senso de esperança. O que a África precisa é de servo sacrificial, isto é, de pessoas que cheguem tais como Jesus, deixando seus direitos de lado e restaurando a dignidade de outros.

Hoje, a Igreja é confrontada com uma grande questão: essa atual geração de cristãos manterá seus olhos no fruto enquanto se deparam com os gigantes dessa terra?
E, uma vez reconhecidos, escolherão esses cristãos um estilo de vida e uma mensagem que influencie o continente de maneira santificada e capaz de enfrentar e destruir esses gigantes de uma vez por todas? A mensagem do Reino de Deus traz esperança e boas notícias para a África verdadeiramente?

Nenhum comentário:

Postar um comentário