sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Vencendo os gigantes na África - Por Adriano Estevam - Parte 2

Continua...
Reconhecendo os gigantes

Antes de desafiar um gigante, nós devemos reconhecer e conhecê-lo enquanto nosso inimigo. É sábio, porém, reconhecer a realidade e o tamanho dos problemas que a África enfrenta hoje. Isso nem é pessimismo e nem precisa reduzir a nossa fé.

No entanto, caso a Igreja Africana queira ver uma transformação reformada no Continente de verdade, nós devemos reconhecer e confrontar honestamente os problemas complexos e inter-relacionados que nos afrontam.Então, quais são alguns exemplos desses gigantes? Vejam só:
Pobreza

34 das 50 nações menos desenvolvidas do mundo estão na África.
Em muitas nações, a renda media per capita é inferior a R$ 450 (US$ 200) por ano.
No Século XX, o número de cristãos africanos aumentou de 10 para 360 milhões. Durante o mesmo período, o Continente tem se tornado mais pobre em relação aos outros, revelando que o

Cristianismo não tem acabado com a pobreza. As razões para pobreza são inúmeras, variando desde a história colonial à corrupção moderna, dívida nacional, comércio internacional desigual e má gestão de recursos.

Doença


64% das pessoas vivendo com AIDS no mundo estão na África subsaariana.
Das 2.5 milhões de crianças soropositivas do planeta, 90% moram na África e existem 12 milhões de órfãos da AIDS morando na África subsaariana.

22 milhões de pessoas na África subsaariana vivem com AIDS, o que somam 5% do total da população. Em algumas nações, esse número chega a quase 20% da população.
Graças a Deus, nas nações onde os “coquetéis anti-HIV” são altamente disponíveis, a taxa de morte pela AIDS tem diminuído substancialmente.

A malária mata mais que a AIDS – cerca de 1 milhão de pessoas morre de malária todos anos no mundo, sendo que, 90% delas estão na África.

Fome e Água Potável

A fome é a forma mais extrema de pobreza, na qual as pessoas não dão conta de bancar a própria comida. A subnutrição é o motivo de mais de 50% das mortes de crianças na África.
200 milhões de africanos estão constantemente subnutridos.


A maior mortalidade na África vem de doenças evitáveis ligadas à água.
A água potável é algo raro na maioria da nações africanas, especialmente nas áreas urbanas, que estão crescendo rapidamente.

Mais de 50% dos africanos sofrem por conta de doenças relacionadas à água.
Mulheres e Crianças em Situação de Risco


Estima-se que, na África, 10 milhões de crianças vivem em situação de rua.
Na África subsaariana, 04 em cada 10 crianças em idade escolar de nível de Educação Infantil não freqüentam a Escola.

01 em cada 06 crianças africanas morre antes de completar 05 anos. Mulheres e crianças sofrem as principais conseqüências da pobreza. O abuso contra mulheres é cruel e, normalmente, fica impune.

A circuncisão ou mutilação genital feminina é uma das piores violações dos Direitos Humanos das mulheres. Mais de 02 milhões de meninas por ano são mutiladas genitalmente. Em alguns países, 98% de mulheres têm sido circuncidadas.

Liderança e Governo


Na África, houve mais de 80 golpes militares e 180 tentativas sem sucesso.
A corrupção nas nações mais pobres pode significar a diferença entre a vida e a morte, enquanto que o suborno é, muitas vezes, necessário para receber cuidados básicos de saúde, ter acesso à Justiça e à Educação.


Em muitos paises africanos, as posições de liderança foram exploradas visando o ganho pessoal. A repressão contra líderes de oposição e jornalistas tem impedido que haja um compromisso com a prestação de contas à Sociedade.

Violência e Guerra

Pela misericórdia de Deus, a África tem tido poucas guerras transnacionais. No entanto, já aconteceram várias Guerras Civis nas nações africanas. Desde 1980, esses conflitos resultaram em mais de 09 milhões de refugiados e desabrigaram pessoas em 28 nações africanas.
Cada conflito resultou em um grande número de mortes de inocentes.

Até 05 milhões de pessoas morreram por causa da Guerra Civil na República Democrática do Congo na última década – a maioria delas, civis. Muitas nações vizinhas tiveram incentivos para manter essa Guerra Civil, uma vez que recursos naturais e alinhamentos políticos estavam em jogo.Povos

Não-alcançados


27% dos 4.000 povos menos alcançados do mundo estão na África. Só no Sudão, há 73 tribos não-alcançadas e ainda não adotadas por agências missionárias. Mais de 800 línguas africanas têm carências em relação à tradução da Bíblia.

Idolatria

Na África Ocidental, cerca de 16 milhões de pessoas praticam o vodu, ou Vodun. Em muitas nações africanas, grande parte da população tem algum envolvimento com práticas de bruxaria e feitiçaria.

Sistemas de crenças histórico-tradicionais, adoração ancestral e o uso (ou medo) da bruxaria é abundante em toda a África – e, muitas vezes, continuam mesmo com a conversão ao cristianismo. O envolvimento com a bruxaria é bem diversificado, desde o uso de poderes espirituais para fazer o mal a outros, até o uso desses para prever o futuro ou tentar curar pessoas.

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