quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Conhecendo e Intercedendo pelo Quênia



O Quênia localiza-se no leste africano, entre a Somália e a Tanzânia. Ele é banhado pelo Oceano Índio ao sudeste. Suas planícies baixas, na costa, elevam-se à região montanhosa central, dividida em duas partes. Essa região central compreende uma das agriculturas mais bem sucedidas da África.


População

A população do Quênia tem alta taxa de crescimento. Por conta disso, o país tem uma das populações mais jovens do planeta, com mais de 40% dos quenianos abaixo dos 15 anos de idade. São faladas 61 línguas no país. O inglês e o suaíli são os idiomas oficiais, utilizados para os quenianos de diferentes etnias se comunicarem. O Quênia abriga um grande número de refugiados somalis, mais de 170 mil, que se refugiam no leste do país.

Nairóbi, a capital, abriga mais de 2,5 milhões de pessoas, e é uma das cidades que mais cresce no mundo. Quanto à religião, aproximadamente 80% da população do país é cristã. Oficialmente, o islamismo abrange 10% dos quenianos, mas alguns grupos muçulmanos afirmam ser 30%. O islamismo é preponderante entre a etnia somali, e é o maior grupo do Centro-Norte do país. Ele também representa 50% da população da Província da Costa, ao sul. A parte disso, o restante da população é majoritariamente cristão.
História

O Quênia tornou-se independente da Grã-Bretanha em 1963. Jomo Kenyatta, eleito o primeiro presidente queniano, deixou de lado os interesses da nova nação para atender exclusivamente sua tribo kikuyu. Em seu governo, o país foi aberto para empresas transnacionais.

Após sua morte em 1978, Daniel Arap Moi, vice-presidente, assumiu o poder. Em novembro daquele ano se realizariam eleições gerais; no entanto, o partido de Daniel foi o único autorizado a concorrer. Em maio de 1983, o presidente denunciou uma tentativa de golpe planejada por seu ministro do Interior, Charles Njonjo. O presidente solicitou eleições antecipadas, concorreu contra Njonjo e obteve uma esmagadora vitória. Daniel permaneceu no poder até dezembro de 2002, depois de eleições pacíficas que levaram Mwai Kibaki ao governo.

O partido de Kibaki, NARC, se dividiu em 2005, durante um processo de revisão constitucional. Desertores do partido se uniram à oposição para formar o Movimento Democrático Laranja. Os dois partidos se confrontaram nas eleições de dezembro de 2007, e a reeleição de Kibaki gerou um extenso conflito que matou mais de 1.500 pessoas. Depois de acordos, os dois candidatos concordaram em estabelecer a função de primeiro-ministro, ocupada pelo concorrente Raila Odinga, e a criação de uma coalizão governamental.

Economia

O país é o centro de comércio e finanças do leste africano. No entanto, seu progresso tem sido impedido pela corrupção. O setor dominante da economia queniana é o de serviços, que garante 60% do PIB. O desemprego é alto, em torno de 40%.

A Igreja

A Igreja no Quênia tem seu início datado em 1844, com a chegada de missionários. O Reavivamento do Leste Africano (1948-1960) marcou profundamente as Igrejas Anglicana, Presbiteriana e Metodista. O crescimento de igrejas pentecostais tem sido enorme.

A perseguição

A Igreja sofre resistência na fronteira com a Somália, leste do país. Ela se origina da conversão de muçulmanos ao cristianismo. Há alguns incidentes isolados, do mesmo tipo, na capital. A perseguição em algumas áreas tem levado igrejas a fechar as portas.

Em dezembro de 2008, um refugiado somali foi baleado no ombro e foi abandonado por seus agressores, semimorto. Mesmo na capital, Nairóbi, refugiados são vítimas da perseguição. Nesse caso, os convertidos sofrem a pressão de familiares e amigos que emigraram com eles. Outro motivo para a perseguição são as ousadas campanhas evangelísticas praticadas por algumas igrejas. Essas campanhas desperta a fúria de fundamentalistas e de pessoas que se opõem à evangelização de muçulmanos.

Uma igreja no norte do Quênia sofreu com o ataque de fundamentalistas em setembro de 2008. Cerca de 50 jovens muçulmanos deixaram o templo da Igreja do Evangelho da Redenção em ruínas. Seis meses após o ataque, os membros da igreja ainda não têm onde se reunir. As autoridades responsáveis não puniram os culpados pela destruição da igreja e nem ordenou a reconstrução do templo.

Motivos de oração

1. A Igreja precisa de sabedoria para alcançar os muçulmanos. Ore a Deus pedindo capacidade para seus filhos no Quênia. Que eles encontrem a ajuda que necessitam, e que tenham amor pelos muçulmanos.

2. Há um clima de instabilidade no país. A qualquer momento, novos conflitos étnicos podem estourar. Peça ao Senhor para derramar paz sobre o Quênia. Peça proteção à Igreja.

3. Ex-muçulmanos são o principal alvo de opressão. Clame ao Senhor pela vida dos ex-muçulmanos quenianos. Que eles encontrem igrejas, com boa base bíblica, que sejam capazes de ensiná-los. Ore também pedido perseverança para resistirem à perseguição.

4. Há muita tensão na fronteira do Quênia com a Somália. Muçulmanos somalis constantemente intimidam cristãos que se dedicam à evangelização da área, o que intimida os demais cristãos. Ore para que os líderes cristãos na região sejam corajosos e perseverem. Peça ao Senhor para os proteger.

Fontes: Site do Ministério Portas Abertas (http://www.portasabertas.org.br/)



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